PASSAGENS DA INDÚSTRIA CULTURAL CIBERCULTURA: AO EXEMPLO DO CINEMA DE FICÇÃO
Francisco Rüdiger
Cibercultura é o nome que vem se dando aos fenômenos culturais que nascem à volta das novíssimas tecnologias de comunicação, da chamada informática de comunicação. Os portais, sites e homepages, os chats, blogs e listas de discussão, as câmeras ao vivo e online que se espalham pelo mundo afora, o cinema, rádio, música e televisão via internet, o comércio eletrônico, as competições, videojogos e correntes de todo o tipo: isso e muito mais que está por vir exemplifica não apenas um novo tempo na comunicação, mas um novo tempo para a cultura humana.
O futuro, como dito, não dura muito tempo: na verdade, ele é cada vez mais o sempre igual, não porque não haja choques, surpresas ou catástrofes para os seres humanos, mas sim porque esses eventos são cada vez mais amortizados pela produção cultural, por uma atividade constante, rotineira e cotidiana que mediatiza e reestrutura nossa subjectividade.
Falando em termos de senha, o referido momento é o momento em que se inicia a transição da era da indústria cultural para a era da cibercultura. Trata-se do tempo em que ocorre a mutação da era em que o tipo humano dominante é o indivíduo atomizado, perdido nas massas, para outra em que esse tipo será mais do que humano, acabará, quem sabe, dando razão para que o chamem de ciborgue, na medida em que tende a se tornar um organismo cibernético.
Olá Joaquim!
ResponderEliminarBoa iniciativa!
Continuação de bom trabalho
Marina