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sábado, 27 de março de 2010

Cibercultura - Registos ESR10 para consulta

PASSAGENS DA INDÚSTRIA CULTURAL CIBERCULTURA: AO EXEMPLO DO CINEMA DE FICÇÃO
Francisco Rüdiger


Cibercultura é o nome que vem se dando aos fenômenos culturais que nascem à volta das novíssimas tecnologias de comunicação, da chamada informática de comunicação. Os portais, sites e homepages, os chats, blogs e listas de discussão, as câmeras ao vivo e online que se espalham pelo mundo afora, o cinema, rádio, música e televisão via internet, o comércio eletrônico, as competições, videojogos e correntes de todo o tipo: isso e muito mais que está por vir exemplifica não apenas um novo tempo na comunicação, mas um novo tempo para a cultura humana.
O futuro, como dito, não dura muito tempo: na verdade, ele é cada vez mais o sempre igual, não porque não haja choques, surpresas ou catástrofes para os seres humanos, mas sim porque esses eventos são cada vez mais amortizados pela produção cultural, por uma atividade constante, rotineira e cotidiana que mediatiza e reestrutura nossa subjectividade.

Falando em termos de senha, o referido momento é o momento em que se inicia a transição da era da indústria cultural para a era da cibercultura. Trata-se do tempo em que ocorre a mutação da era em que o tipo humano dominante é o indivíduo atomizado, perdido nas massas, para outra em que esse tipo será mais do que humano, acabará, quem sabe, dando razão para que o chamem de ciborgue, na medida em que tende a se tornar um organismo cibernético.

Cibercultura - Registos ESR10 para consulta

Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na Comunidade Virtual “Vitória” no Orkut
Cibele Lana, Fábio Malini
Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

De acordo com PARENTE (2004), o ciberespaço não significa a anulação do espaço topológico, mas a sua realização tecnológica, na medida em que potencializa o desejo da reunião de todos os lugares em um só lugar. Isso porque com o ciberespaço “viveremos cada vez mais o espaço como sendo o das relações de vizinhança, espaço de conexões, heterotópico e pantópico” (PARENTE, 2004, Pg. 100).

Para Pierre Musso, dentro dessa rede os homens circulam igualitariamente e se vêem mais próximos na medida em que as distâncias físicas e, principalmente as sociais, se reduzem, graças às vias de comunicação. Para ele isto significa, objetivamente, uma democracia absoluta, interativa e instantânea que é alcançada em ato e representação por esta rede que simboliza “o vínculo selado entre os três elementos da religião saintsimoniana: a associação, a comunicação e a comunhão” (MUSSO, 2004, Pg 27)

"a internet é produto de uma inteligência coletiva, termo utilizado por Pierre Levy para designar uma cooperação entre os cérebros, ou seja, a associação de pesquisadores dispersos a um mesmo objeto de estudo, que resulta na mobilização de novas competências sociais. Na rede, o indivíduo deixa de ser cliente e passa a ser colaborador."


Cibercultura - Registos ESR10 para consulta

O pós-humano incipiente: uma ficção comunicacional da cibercultura
Erick Felinto

No horizonte da chamada “cibercultura”, comunicação e informação constituem, portanto, não apenas dimensões vitais da nossa vida cultural, mas o próprio tecido da realidade em que vivemos. A partir dessa idéia, tudo que nos cerca pode ser conceitualizado como conjuntos de sistemas de informação que se conectam em vastas redes comunicacionais. É nesse sentido que tenho sugerido a hipótese de que as grandes narrativas da cibercultura possam encontrar fundamento em uma fantasia cultural denominável como mito da comunicação total.
Esse mito implica pelo menos três idéias importantes: primeiro, a noção de uma comunicação transparente, imediata, quase como se o meio pudesse evaporar-se dando lugar a formas de conexão diretas e sem ruído.
Em segundo lugar, apresenta-se a fantasia de uma comunidade utópica, perfeitamente integrada e convergente, já que a comunicação total envolve a libertação dos pesados “invólucros materiais” (corpo, sexo, gênero, idade etc.) fora dos quais nossas diferenças não seriam senão superficiais; em “nível de pele”. Finalmente, tem-se a noção de um sujeito tecnologicamente aperfeiçoado, capaz de conectar-se, em rede, a outras subjetividades semelhantes, tirando delas o que lhe falta para alcançar o status de um ser perfeito. É um sujeito paradoxal: individual e singular, ao mesmo tempo em que coletivo e mutável. É uma “inteligência coletiva”, como diria Pierre Lévy (1998). Aliás, não surpreende que Lévy oponha as formas de comunicação tradicionais (midiatizadas) aos novos modos de comunicação integradora e imediata do sujeito tecnologizado do paradigma digital:

Ou superamos um novo limite, uma nova etapa da hominização, inventando algum atributo do humano tão essencial quanto à linguagem, mas em escala superior, ou continuamos a nos “comunicar” por meio da mídia e pensar em instituições separadas umas das outras, que organizam, além disso, o sufocamento e a divisão das inteligências (LÉVY, 1998, p. 16).

Cibercultura - Registos ESR10

FRONTEIRAS CULTURAIS CONTEMPORÂNEAS: NOVOS SIGNIFICADOS E A CONSTITUIÇÃO DA NEGOCIAÇÃO NO CIBERESPAÇO
Wagner Vinhas*

"É importante percebermos que a história das sociedades e das técnicas caminha lado a lado. Eu penso que são indissociáveis ao produzirem a existência humana."

"O que mais poderia querer dizer Milton Santos (2001), quando afirma que em cada época existe um conjunto de técnicas que define o grau de desenvolvimento da sociedade? "

"única ocorrida. A historia guarda inúmeros exemplos de revoluções surgidas com o aparecimento de algum novo conjunto de técnicas. O fogo na pré-história, a agricultura na história antiga, a imprensa medieval, a biologia renascentista, as modernas técnicas de navegação e as tecnologias computacionais em nossa era."

"Contudo, na contemporaneidade existe uma compulsão pela tecnologia que parece não ter existido em nenhuma outra época. Nenhuma outra dependeu tanto da renovação das técnicas como a modernidade. "

"As técnicas estão carregadas da subjetividade humana e não é possível pensar o atual conjunto de técnicas sem estar ciente de que é resultado de uma determinada forma de pensar, ou seja, uma lógica particular."

"Penso que isto assume uma importância crucial para esclarecer o funcionamento de dispositivos que perpetuam a estrutura da vida moderna e dos que confrontam essa mesma estrutura. Conforme Canclini (1998), entre os artesões existe uma busca constante por incorporar novas técnicas àquelas existentes."

"Nas sociedades tecnológicas, a intermediação da tecnologia perpassa um número cada vez maior de processos sociais. A estrutura topológica e morfológica apresenta mudanças significativas em relação a estrutura tradicional, repercutindo no sistema econômico, político, social e cultural. "

"Os processos de comunicação não reconhecem as fronteiras rígidas da modernidade e continuamente (re)definem novos territórios e novas formas de organização e relações sociais."

"Diferentes tradições e paisagens culturais fazem parte dessa manifestação que denominamos de cibercultura."

"O fluxo contínuo de informações promovido pelas tecnologias de comunicação e informação cria uma tensão sobre a estrutura das sociedades modernas. As transformações revelam mudanças significativas desencadeadas por processos que atuam em escala global e que atravessam as fronteiras nacionais. "

"Tais fenómenos revelam a contínua estruturação e reestruturação, definição e redefinição, significação e resignificação que passa a vida social contemporânea. Do ponto de vista sociológico, trata-se de novas possibilidades de perceber e conceber a estrutura social e que tende a nos afastar da idéia clássica de cultura nacional e de sujeito integral."

"Novas identidades culturais surgem nas fronteiras entre o nacional e o global ou entre o popular e o erudito."

"Concebemos o ciberespaço como uma forma crescente de agregações eletrônicas, estruturadas através da conectividade generalizada. O ciberespaço pode ser visto como um espaço liminar e que agrega processos e pessoas que podem criativamente se libertar dos controles estruturais ou podem ser consideradas perigosas do ponto de vista da manutenção da lei e da ordem. Entre eles, podemos citar os cyberpunks, hackers etc. e que continuamente são acusados de atentar contra as convenções estabelecidas. Do ponto de vista sociológico, podemos entender esses grupos como capazes de denunciar crescentes fenômenos que mantêm uma relação dialógica com outros conteúdos da vida social contemporânea. Trata-se de processos sociais ainda pouco definidos e que demonstram a constituição de uma nova cultura, e ao mesmo tempo particular, apresenta formas articuladas com outros elementos presentes no cotidiano. Esta nova representação cultural tem sido denominada de cibercultura e pode ser compreendida como a mediação dos atuais meios eletrônicos com as manifestações da cultura tradicional, vinculadas às novas formas de integração social (sujeito, o outro e as novas tecnologias)."

"Diferentes tradições e paisagens culturais fazem parte dessa manifestação que denominamos de cibercultura. É neste contexto, que cada pessoa, a partir de seus pontos de referencias (tribos, grupos ou quase grupos), acolhe o ciberespaço. Através dos respectivos sistemas de representação fazem dele um território híbrido, continuamente modificado pelas aceleradas mutações sociais e tecnológicas. Essa intensidade de manifestações torna possível o que Bhabha (1998), denomina de negociação, ou seja, a articulação de elementos antagônicos ou contraditórios a partir de uma estrutura interacional [4]. Participam desse processo sujeitos que, ao mesmo tempo, transitam entre o território fixo (sociabilidade) ao qual estão ligados e o território simbólico (socialidade) na qual se conectam. Uma forma dualística de se relacionar com a vida contemporânea, sendo que, a sociabilidade está ligada às formas institucionalizadas e regida por uma moral universal. Por outro lado, a socialidade agrega um conjunto de práticas cotidianas que escapam o controle social."

"É possível encontrarmos pessoas que assumem no ciberespaço identidades que são substancialmente diferentes daquelas vividas cotidianamente: sexualidade, nacionalidade etc. Neste sentido, que podemos identificar novas identidades sociais ou mesmo uma multiplicidade de identidades assumidas conforme o contexto e as situações assim o peçam."

"O conceito de negociação parece ser adequado para compreender como as relações sociais são estabelecidas no contexto cibernético. Esta perspectiva compreende que as identidades culturais estão continuamente negociando elementos diferentes, muitas vezes, antagônicos e contraditórios, sendo uma forma encontrada para lidar com os múltiplos e diferenciados referenciais."


Review on my selection of AB and LO.

After viewing the work done by my colleagues, I have to say that everyone did a good job. The presentation of work was varied, with her came to know some media publication that did not know and I found quite interesting. Highlight the Prezzi GoAnimate the tools that will try to use in other situations.

LO CHOICE


To choose the LO, I used the criterion: message publish / representative picture of the message / aspect of the presentation.

My favorite excuse the other colleagues, is the LO of John and Maria Carla, because they are well done, showing two very different tools, where.
In the construction and layout, highlight the LO of Hugo, who made a beautiful presentation for the promotion of distance learning, mixing the message to the image, which is worth a thousand words.
But my preference, I note the LO of António Pedro, because he can combine into a dynamic presentation, which also did not know, the message to pass, the image and a concrete example of the implementation of cooperative dichotomy of freedom in our society.
The tool, add a mix to create power point slide, which gives us the freedom to create their own slides with images created by us and with the addition of pictures toonlet.
Board a navigation bar on the slides which is very useful. Finally, the message passing was well structured, it can demonstrate the difference between a cooperative work of a collaborative work. The use of geometric patterns with the comic, we see the final work of the use of two types of work and what are its disadvantages.

In: http://eeducandu.blogspot.com/2010/03/can-we-identifying-difference-of-work.html

AB CHOICE

After analyzing the AB's colleagues, and like most focused on the same topics, I decided to choose the one that had a structure that would please me. So, I chose to structure the colleague Cecilia Thomas, because it divides the literature on three relevant topics with content relevant to study this course.

Em: http://pedadogiaelearning.blogspot.com/2010/03/annoted-bibliographie-topic-3.html

Annoted Bibliographie - Topic 1: Difference between collaborative and cooperative learning

Annoted Bibliographie - Topic 2: Types of work in learning

Annoted Bibliographie - Topic 3: Cooperative learning in online environment


sexta-feira, 19 de março de 2010

LO - ACTIVITY 2 - COOPERATIVE FREEDOM




Manner of construction and Objectives of the LO

To accomplish this LO, I tried to explain the advantages of cooperative education through the use of an animated story with dolls and Lego. How was the first LO, it was difficult to choose the tool. So I decided to create a story. I knew I had to show the difference between education and individual education cooperative / collaborative, then through dolls LEGO, I took some photos representing the history stages. The story tells the life of a character who has the need to study to improve their jobs. But have no time. Know then teaching online. In the course of time, he discovers that with the cooperative education learn better and faster because it has access to much information from the social network where he belongs. This is noted through the existing connections in the final slides.
After the pictures, I used a software (PHOTO DVD Slideshow) to organize the photos. In each photo placed the text and gave the necessary time to each slide and how to transition slides.
In the end, I chose the way of output video file, to be inserted into the blog. The AVI format was chosen. After inserting it into the Blog.
It was great fun doing this LO, but also very laborious.

terça-feira, 16 de março de 2010

Activity 1- Cooperative Freedom

Noruega

Paulsen, Morten Flate-

O Hexágono da Teoria da Liberdade Cooperativa

http://www.prof2000.pt/users/guida/trabalho3.htm

Paulsen desenvolveu a Teoria da Liberdade Cooperativa a partir de algumas das perspectivas acima citadas, incluindo-a no grupo das Teorias de Autonomia e Independência.

Entrevendo os aprendentes a distância, adultos e jovens, como estudantes autónomos, motivados e com interesse em controlar a própria aprendizagem, independentemente da sua orientação motivacional (motivação orientada para objectivos, orientada para actividades ou orientada para o conhecimento), Paulsen considera que para aqueles é tão vital a liberdade quanto a cooperação assinalando ser a solidão resultante do difícil acesso aos colegas do grupo um dos maiores problemas dos alunos a distância (“a educação é uma arte cooperativa e não operativa” – Houle, 1984)

Consciente da dificuldade em conciliar cooperação e liberdade individual, de resto agravada na EAD pela distância entre os elementos do grupo educativo, Paulsen propõe o recurso às novas tecnologias de comunicação (audioconferência, videoconferência e comunicação mediada por computador) dado serem, na sua perspectiva, os melhores e mais facilitadores meios da cooperação a distância conseguindo-se, assim, um sistema de EAD que combina liberdade individual com cooperação grupal.

Esta teoria considera que as características mais importantes na EAD têm a ver com 6 vectores da liberdade: Tempo, Espaço, Ritmo de progressão, Meio, Acesso e Curriculum que devem ser tidas em conta por quem quiser planificar um curso de EAD baseado em CMC.

Liberdade temporal

Um curso de EAD deve permitir um elevado nível de liberdade de forma a que a comunicação possa ocorrer sempre que seja conveniente devendo ser mínimo o tempo de espera da resposta.

A CMC pode ser completamente independente do tempo (disponível, idealmente, 24 /dia e 365 dias/ ano) fornecendo acesso instantâneo à informação e um sistema de comunicação assíncrona entre os parceiros; pode, no entanto, recorrer-se, também, a sistemas que suportem a comunicação síncrona.

Liberdade espacial

A EAD deve permitir que os alunos escolham o local a partir do qual querem estudar. Paulsen realça a capacidade da CMC ser possível a partir de qualquer ponto do mundo, quer em ambientes formais quer informais, onde haja uma linha telefónica ou uma rede de dados.

Liberdade de ritmo de progressão

(nota: o autor utilizou a expressão “Freedom of pace” que se revelou de muito difícil tradução uma vez que t“pace” é traduzível por “passo”, “andamento”; quaisquer sugestões serão bem-vindas)

A existência de uma planificação temporal de um curso de EAD, com datas de início e de terminus, com prazos definidos para os momentos avaliativos, etc, pode ser considerada um condicionalismo negativo para o estabelecimento de ritmos individuais de progressão.

Para contornar esta situação, diferentes cursos flexibilizam esta estrutura organizacional, possibilitando que os alunos escolham alguns prazos, ou definindo diversas datas limite para o mesmo evento ou, no caso extremo do ensino por correspondência, não definindo quaisquer prazos.

Shale (1987), no entanto, refere ser importante a definição de metas standardizadas (mesmo que individualizadas) de forma a que o sistema de EAD seja administrável e que firme um compromisso com uma filosofia colectivista, para garantir a credibilidade dos exames, para aumentar a motivação dos alunos através da actividade de grupo e para evitar a procrastinação.

Paulsen, citando Wells (1992), refere que o recurso à CMC permite adequar a estrutura do curso a maior ou menor flexibilização nas metas de aprendizagem; acrescenta, no entanto, que uma das maiores vantagens da CMC, o estabelecimento de comunicação significativa de muitos-para-muitos entre os elementos do grupo educativo será difícil num sistema de prazos flexíveis.

Liberdade relativa ao Meio de Comunicação

Nipper (1989) argumenta que existem três gerações de EAD: surge, em primeiro lugar, o ensino por correspondência baseado em material impresso e escrito.

Depois, aparecem cursos de EAD baseados em meios de difusão de um para muitos (broadcast), do tipo radio e televisão, cassete de video ou audio.

A terceira geração utiliza já os sistemas de CMC.

Paulsen sustenta que os programas de EAD, para atingirem um elevado nível de liberdade, deverão possibilitar aos alunos o acesso a múltiplas fontes de informação: impressas, videogramas, encontros presenciais, comunicação mediada por computador etc. Uma tal abordagem tornará possível diferentes estilos de aprendizagem evitando a exclusão de participantes por falta de acesso ou por desconhecimento das técnicas de utilização de meios de comunicação de tecnologia avançada.

Liberdade de Acesso

Paulsen refere que os programas que aspirem a elevados níveis de liberdade devem respeitar os conceitos de Aprendizagem / Educação Aberta eliminando no ingresso aos cursos ou para acreditação, os pré-requisitos convencionais (qualificações académicas, idade, sexo, diferenças sociais, raça, etnia, ocupação).

Deverão ser os alunos a decidir se têm ou não condições para a frequência e prosseguimento de estudos.

Liberdade de Curriculum

Aos alunos deverá ser possibilitada a estruturação de um currículo adequado às suas necessidades/interesses a partir de um leque diversificado de opções disciplinares e a transferência de créditos entre programas e universidades. Assim sendo, será necessário intensificar a colaboração entre as instituições que suportam os cursos de EAD.

Em conclusão

Neste artigo, Paulsen defende ser o elevado nível de liberdade para os estudantes uma das metas a atingir num curso de EAD e sugere o recurso aos 6 eixos da Teoria da Liberdade Cooperativa como um guia eventual para a implementação de um curso EAD.

Ciente das dificuldades que podem advir da implementação desta Teoria, nomeadamente, as decorrentes da aceitação dos ritmos individuais de aprendizagem, que podem condicionar a evolução da aprendizagem do colectivo, o autor propõe o Co-ensino (Coteaching), isto é, o envolvimento de vários professores no sistema com o intuito de reduzir a dependência entre os alunos e o professor e, logicamente, o tempo de resposta na comunicação professor-aluno.

Os estudantes adultos do futuro procurarão liberdade e flexibilidade ao mesmo tempo que necessitarão de colaboração grupal e unidade social. A CMC, quando interligada com outros meios, permitirá juntar liberdade e unidade em programas educativos a distância verdadeiramente flexíveis e cooperativos.

*Paulsen utiliza a designação computer conferencing em vez de computer-mediated communication (CMC); pareceu-nos, no entanto, que a designação utilizada estava mais consentânea com a CMC uma vez que o autor parece englobar naquela expressão os diferentes serviços de comunicação telemática.

Activity 1- Cooperative Freedom

Noruega

Paulsen, Morten Flate (pag. 39-50) Online Education and Learning Management Systems- Global E-learning in a Scandinavian Perspective

http://home.nki.no/morten/

http://www.studymentor.com/

O artigo que vou descrever pertence a um capítulo do livro do nosso tutor. Com este artigo, o autor pretende nos mostrar que a aprendizagem em ambiente virtual, pode respeitar tanto a liberdade de cooperação individual ou colectiva.

Destaca os pressupostos para a criação de uma educação à distância. Dá relevo a três teorias de educação à distância ( Teoria da autonomia e da independência, Teoria da industrialização e Teoria da interacção e comunicação)

Dá destaque à teoria da liberdade cooperativa, que permite que qualquer sujeito seja um aluno que aprende o que quer, pois tem liberdade para isso.

Destaca a liberdade como uma construção de multi-dimensão.

Activity 1- Cooperative Freedom

Norway

Paulsen, Morten Flate (p. 39-50) Online Education and Learning Management Systems-Global E-learning in a Scandinavian Perspective

http://home.nki.no/morten/ http://www.studymentor.com/

The article will describe belongs to a chapter of our tutor. With this article, the author intends to show us that learning in a virtual environment, can respect both the freedom of individual or collective cooperation.

Highlights the conditions for the creation of a distance education. Gives prominence to three theories of distance education (theory of autonomy and independence, Theory of industrialization and Theory of interaction and communication)

Emphasizes the theory of cooperative freedom, which allows any individual is a student who learns what he wants, because it has freedom to do so.

Highlights the freedom to build a multi-dimension.

Activity 1- Cooperative Freedom

USA

Panitz, Ted - COLLABORATIVE VERSUS COOPERATIVE LEARNING-A COMPARISON OF THE TWO CONCEPTS WHICH WILL HELP U.S. UNDERSTAND THE UNDERLYING NATURE OF INTERACTIVE Learning

http://home.capecod.net/ ~ tpanitz / tedsarticles / coopdefinition.htm

This article talks about the reflection on the genesis of the paradigms of collaboration and cooperation. For the author, both are viewed as constructivist approaches, where students discover, build and transform knowledge. Students can build their own knowledge through a learning where the student participates, not limited only to receive information from the teacher.

Collaboration is a philosophy of interaction and personal lifestyle, where individuals are responsible for their actions, including learning and respect the knowledge and contributions of their peers;

Cooperation is a structure of interaction designed to facilitate the achievement of a final product or specific goal through people working together in groups.

Activity 1- Cooperative Freedom

USA

Panitz, Ted - COLLABORATIVE VERSUS COOPERATIVE LEARNING- A COMPARISON OF THE TWO CONCEPTS WHICH WILL HELP US UNDERSTAND THE UNDERLYING NATURE OF INTERACTIVE LEARNIN

http://home.capecod.net/~tpanitz/tedsarticles/coopdefinition.htm

Este artigo fala-nos sobre a reflexão sobre a génese dos paradigmas colaboração e cooperação. Para o autor ambas são vistas como teorias construtivistas, onde os estudantes descobrem, constroem e transformam o conhecimento. Os alunos conseguem construir o seu próprio conhecimento, através de um aprendizagem em que o aluno participa, não se limita somente a receber informação do professor.

A colaboração é uma filosofia de interacção e estilo de vida pessoal, onde os indivíduos são responsáveis pelas suas acções, incluindo a aprendizagem e respeitar os conhecimentos e contribuições de seus pares;

A cooperação é uma estrutura de interacção projetada para facilitar a realização de um produto final ou meta específico através de pessoas que trabalham juntas em grupos.

Activity 1- Cooperative Freedom

Leave my work written in English and Portuguese so that they can see the two languages in order to facilitate work.

Norway

Dalsgaard, Christian and Paulsen, Morten Flate-2009 Transparency in Cooperative Online Education

http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/671/1267

This article wants to demonstrate that there can be no freedom in cooperative learning environments, if there is no transparency in the information collected by each participant in the virtual world. Sharing content, thoughts, images, videos, etc.. Through Web2 tools is meaningless but actually there is transparency about what is shared.

The cooperation can not succeed if there is no sharing of good things, but it is also necessary to control this transparency. Transparency means that the work of users can be seen by everyone, but you see the work of others. Transparency can also contribute to improving the quality of learning, because we can encourage us, because our work is seen by many people, but also learn from others, how to get aid through the rapid feedback received.

Highlight the following image that represents the degree of transparency according to the group.

Also highlight the following chart representative of the definition of how we can socialize in an online context, or as rooted in the projects for which we fight. The variation of our affinity with the virtual environments and our flexibility to the individual "group" will make our interaction with the educational communities are collaborative, cooperative, or just individualistic.


Activity 1- Cooperative Freedom

Após algumas horas de pesquisa na internet, tendo como tema "cooperative
freedom", fui quase sempre de encontro aos artigos escritos pelo nosso professor Morten Flate Paulsen, ou então, a alguém que se já tinha baseado nas suas teorias. Perante a situação vou basear o meu trabalho sobre as suas teorias, embora também encontrasse um artigo sobre cooperação e colaboração.

Deixarei o meu trabalho escrito em Inglês e em Português para que possam ver as duas línguas, de modo a facilitar trabalho.

Noruega

Dalsgaard, Christian e Paulsen, Mort Flate-2009 Transparency in Cooperative Online Education

http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/671/1267

Este artigo quer nos demonstrar que não pode haver liberdade cooperativa em ambientes de aprendizagem, se não houver uma transparência na informação recolhida por cada interveniente no mundo virtual. A partilha de conteúdos, pensamentos , imagens vídeos, etc., através de ferramentas da Web2 não terá sentido senão houver transparência efectiva sobre o que é partilhado.

A cooperação não poderá singrar se não houver partilha das coisas boas, contudo também é necessário controlar esta transparência. Transparência implica que o trabalho dos utilizadores possa ser visto por todos, como também conseguir ver o trabalho dos outros. A transparência também pode contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem, pois podemos incentivar-nos, pois os nossos trabalhos são vistos por muitas pessoas, como também, aprender com os outros, como receber ajudas rápidas através dos feedbacks recebidos.

Destaco a seguinte imagem que representa o grau de transparência consoante o grupo.


Também destaco o seguinte gráfico representativo da definição do modo como nos podemos sociabilizar num contexto on-line, ou como nos enraizaremos nos projectos pelos quais lutamos. A variação da nossa afinidade com os ambientes virtuais e a nossa flexibilidade individual perante o "grupo", fará com que a nossa interacção com as comunidades educacionais sejam colaborativas, cooperativas ou simplesmente individualistas.



sábado, 6 de março de 2010

Balanço da 1.ª Semana de Mestrado

Ao fim de uma semana ainda tenho que andar a ler e a reler os contratos de aprendizagem. Após várias leituras nas duas unidades já em aberto, sinto após cada leitura que ainda não estou totalmente esclarecido. Contudo com o passar do tempo e com uma leitura mais calma vou-me sentindo mais elucidado.

Acerca do timing das entradas das unidades curriculares é bastante vantajoso para todos, permitindo uma ambientação à unidade.

Acerca das escolhas dos grupos para as unidades, sinto que foi outro dos pontos em que senti alguma ansiedade, pois a celeridade que foi dada ao processo foi muito grande.

Também ando às voltas com os programas editores de pdf para exportar para word, mas estou a ver que tenho que ir ao copy/paste em alguns casos.

A língua é um dos entraves, por isso estou com as mãos no trabalho, para ultrapassar esse obstáculo.

Para ter um acesso à informação mais rápido,coloquei os documentos em formato A5, de modo a poupar papel, tinta e espaço. Arranjei o meu livro de notas, com um glossário que está a crescer.

A leitura de mails é que congestiona uma grande parte do tempo.

Contudo penso que está a correr bem, os desafios propostos são inovadores para mim, por isso, vai ser só embeber informação. Espero ter bateria suficiente para chegar ao Verão, que tarda a aparecer.


Joaquim Pinto