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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A minha experiência como estudante no Módulo de Ambientação


Após quinze dias de ambientação on-line ao mestrado de pedagogia do e-learning, confesso que fui dominado por uma panóplia de sensações/emoções positivas e negativas.
O desenrolar das actividades propostas pelas nossas coordenadoras e que constavam do contrato de aprendizagem, que juro, só li mais tarde, fizeram-me debruçar sobre a minha participação neste mestrado.
Este módulo está muito bem organizado porque nos põe à prova sobre a utilização pessoal das novas tecnologias de informação. Nunca julguei que o módulo de ambientação fosse tão intenso, a ponto de ter estado horas a ler mails e a comentar alguns, sendo por isso, um dos trabalhos realizado nesta fase e onde surgiram tantas reflexões que me fizeram ver o que é ser aluno on-line. Cheguei à conclusão que é mais fácil ser aluno presencial do que aluno on-line, mas as vantagens são o oposto.
Já o contacto com as ferramentas Web, tenho a dizer que tive alguma facilidade em lidar com elas, porque já conhecia algumas, mas vim a conhecer outras que avalio como interessantes, tipo o delicious.
O Second Life foi uma surpresa para mim, pois não estava à espera de conhecer este jogo virtual como um meio de aprendizagem, contudo já presenciei que como factor comum de ligação de pessoas, embora à distância, é um grande potencial de encontros sociais. Destacar que as orientações da Dr.ª Angelina foram cruciais para o alcance dos objectivos.
A nível do grupo, constatei que existem uma diversidade de pessoas que pertencem a áreas de trabalho bastante diferentes, e que os seus objectivos perante este mestrado diferem. Verifiquei que a habituação experimental ao mundo web é bastante diferente entre o grupo turma.
Deparei-me com algum vocabulário que não conhecia, próprio das comunidades de interesse, embora seja um utilizador médio da web. Crítico os portugueses por absorvemos tudo o que é inglês. Porque não criamos palavras em português que substituam os tags, bundles, feeds. Eu sei que é uma linguagem internacional e própria para um certo grupo, mas custa-me pensar assim. No Brasil EaD, em Portugal E-learning. Qual o melhor?
No final deste módulo, concluo que o meu objectivo principal deste mestrado é adquirir conhecimento para ajudar e melhorar o ensino em Portugal. Descobri que o mundo do ensino à distância vai mais longe do que a própria escola e que irei lidar com novas experiências, no entanto vou tentar ter a lucidez para não me perder num mundo tão grande...
Desejo a todos que começarem este mestrado que cheguem ao final felizes pela escolha feita.

Joaquim Pinto

1 comentário:

  1. A sua reflexão é um verdadeiro manancial de ideias e opiniões sobre e-learning. Destaco uma: “é mais fácil ser aluno presencial do que aluno on-line” (isto a propósito do módulo de ambientação). Até a esta fase, penso o mesmo. Tendo já (quase concluída) a experiência de um mestrado presencial também pela UA, a ambientação presencial demorou cerca de 1 ou 2 horas… nada que se compare com o tempo, trabalho e esforço que dedicámos a este módulo. Evidentemente, ganharemos muito tempo pelo facto de não termos de nos deslocar às instalações da universidade (para alguns mestrandos, isto impossibilitá-los-ia de frequentar o curso ou, quando muito, dificultar-lhes-ia o acesso e o trabalho.
    O seu texto (post) “dá pano para mangas”, a partir dele poder-se-ia escrever sobre vários assuntos relacionados com o curso…
    Desejo-lhe continuação de bom trabalho.

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